A mente supera as falhas, os esquecimentos e ausências. As rotas alternativas da noite, o nevoeiro dos olhos marejados que fitam discretamente entre as canções. Charme de poucos, minha inconstância que dança pelos céus chuvosos e bagunçados. As palavras que ela canta, discorridas como fluxo de água valente e fervorosa me atingem com um gosto de vinho adocicado. Fico sem saber por onde começar, muita informação, pouco tempo, a tv repetitiva e o modo automático do dia-à-dia ativado em frequência máxima. Há quem aguente, mas não é meu caso, apenas suporto, convivo e vou. Uma fuga no fim de semana para respirar fundo e recarregar energias, novos paredões de concreto, a estrada sobre as rodas do ônibus e novos ares, novos afazeres, nem que seja por 3 dias. Talvez o café por lá seja mais saboroso do que aqui, quem sabe.
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