A sensação da sombra que o vento deixa, o vento as folhas, a poeira e as palavras que carrega. Sigo o dia que tanto acelera e freia o peito, as conversas circundam a mente eletrificada por sentidos estranhos e quase incontroláveis - e acaba sendo esse controle o que repreende o brilho de certos instantes ou gestos. Algumas vezes fica ali a tristeza por essa água fria que aceitamos, são também estórias que criamos em nossos dias e a mente trabalha pela noite idealizando tais instantes, porque acho que esses instantes são os confetes, as flores mais belas e o mais maravilhoso nascer do sol, são os "pequenos" que preenchem nosso peito, o mesmo chumbado peito que freia e acelera.
E, escuto suas palavras, crio desenhos com as palavras, vou longe longe longe, querendo estar mais perto do que já estou.
Pegadas na areia
Nenhum comentário:
Postar um comentário