Caminhava de uma forma que não sabia causar tantos tremores em seu interior. O peito batia forte ao observar, sentir o cheiro, o leve reflexo da luz, mas ficava ali olhando e visualizando cenas de dias que talvez nunca chegassem a se concretizar, não porque não era para ser, mas porque não tinham lugar em um existir esperado para aquela realidade.
Comia algumas guloseimas, trabalhava, esperava as águas correrem por seu corpo e o ar seco ressecar suas narinas, as palavras saíam sem entender o motivo - e nem tudo precisa de um, era no que acreditava naqueles dias - mas apesar de tal pensamento, não sentia segurança em seus passos, estava em um período de vida, não como sonhava pelas noites alcoolizadas, mas a vida de todos nós.
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