terça-feira, 17 de abril de 2012

Era



Era o tempo, era como não entendia
Olhava, olhava
a vida vingava o vazio do ser, do eu, meu
esquecido.

Suas mãos tostadas,
as minhas, calejadas

Era o frio, era a sombra
era como não sabia recomeçar, reentender, ressensibilizar e
dizer que sim, que não, que não sabia que não era;
queria ensaiar esses passos outra vez,
que eram o medo, eram a peça, eram o susto, eram a taquicardia,
eram o choque, eram as lágrimas, eram a certeza do querer fugir,
o sair,
o romper,
o tempo.

2 comentários:

  1. Sempre o tempo, meu caro.

    Prazer em conhecer esse lugar e este quem escreve

    ;)

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  2. Voltou a escrever! Blog novo, e eu aqui, de cabelo e alma nova, redescoberta, redescobrindo. Sentia falto desse espaço aqui, de como começou, do começo, desse pedacinho de tempo e espaço em que vale a pena e a gente se encontra.

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